Bertaiolli inclui quatro cidades do Alto Tietê no programa de postos de saúde até as 22 horas

Bertaiolli inclui quatro cidades do Alto Tietê no programa de postos de saúde até as 22 horas

As cidades de Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Itaquá e Arujá estão na lista do programa Saúde na Hora e autorizadas a firmar convênio com o Governo Federal para que as unidades de PSF funcionem até 22 horas. A inclusão das cidades onde há uma demanda maior foi apresentada ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pelo deputado federal, Marco Bertaiolli, durante audiência realizada em Brasília na terça-feira da semana passada.

“A proposta é que as Prefeituras indiquem quais os bairros com maior demanda para o horário estendido e, em contrapartida, o Governo Federal arca com os custos da equipe extra”, destaca o deputado federal. Membro titular da Comissão de Saúde da Câmara Federal, Bertaiolli que continuará apresentando a demanda de todas as cidades do Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte onde possui um trabalho mais direcionado. “Saúde não é obra acabada. Todos os dias, são necessários novos investimentos, porque a demanda cresce e as necessidades mudam periodicamente”, afirma Bertaiolli, que tem a Saúde como uma das principais bandeiras do seu mandato.

A publicação da portaria criando o Programa Saúde na Hora ocorreu no dia 8, quarta-feira da semana passada. “Na terça-feira, estive numa audiência com o ministro e pudemos detalhar os temos desta portaria e o funcionamento do programa nas cidades”. Agora, segundo Bertaiolli, será feita uma publicação com informações sobre valores a serem repassados pelo Governo Federal à Prefeituras e a estrutura necessária para que a Unidade de Saúde faça parte do programa.

Entre elas estão, manter a composição mínima das equipes de Saúde da Família – com médico, enfermeiro, dentista e auxiliar de enfermagem – sem reduzir o número de equipes que já atuam no município. A UBS também deve funcionar sem intervalo de almoço, de segunda a sexta, podendo complementar as horas aos sábados ou domingos. “Hoje quando a mãe ou o pai chega em casa e encontram o filho com dor, cólica ou febre, a única alternativa são as unidades de urgência e emergência que não estão vocacionadas para isso”, destaca o deputado Marco Bertaiolli, que na semana passada esteve com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“A portaria criando o programa e os seus objetivos já foi publicada e agora o Ministério detalha todo o programa para que as Prefeitura já comecem a se estruturar e firmar o convênio”, explica o parlamentar. Ainda segundo Bertaiolli, que vem acompanhando esse programa junto ao Ministério da Saúde, um total de 2.289 Unidades de Saúde em 400 municípios está apta a participar do programa.  “Uma série de serviços estará à disposição da população”.

Entre estes serviços, está o acolhimento com classificação de risco, entrega de medicamentos, consultas médicas e de enfermagem em três turnos, consultas de Pré-Natal, coleta de exames laboratoriais e pequenos procedimentos como medicamentos injetáveis e curativos. “É fundamental que as Prefeituras identifiquem onde há demanda e as unidades que possuem a estrutura adequada, agilizando o serviço para a população”. Todas aquelas que participarem do programa Saúde na Hora serão identificadas com placa, totem e cartazes com orientações de horário. 

REDE AMPLIADA – Bertaiolli defende uma maior integração na área da saúde, com a participação de todos os agentes públicos, como o Município, Estado e Governo Federal.  “É preciso que as unidades, desde o Posto de Saúde até um Hospital de alta complexidade, estejam integrados, falando a mesma língua”, destaca o deputado.

Quando foi prefeito de Mogi das Cruzes, Bertaiolli criou o Sistema Integrado de Saúde (SIS), que foi tema de um livro com o título Cidade Saudável, lançado na Bienal do Livro e que também se tornou referência para diversos municípios do Estado. Durante os 8 anos de mandato como prefeito, o deputado dobrou o número de equipamentos, passando de 34 para 68, e construiu o primeiro Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, que funciona com essa tripartide. “Temos recursos do Município, do Estado e do Governo Federal, desde a construção até o custeio do atendimento”.