Quando fui prefeito de Mogi das Cruzes, cunhei um termo para definir o amor pela cidade, a vontade de sempre fazer mais e melhor. E hoje, toda vez que alguém fala em Mogianidade, já sabe do que se trata.
O que precisamos agora, no Brasil, é resgatar a nossa Brasilidade. Somos um país forte, que vence adversidades, que tem um povo trabalhador e cheio de fé no futuro.
Sabemos que estamos vivendo dias difíceis, mas isso não pode definir a nossa caminhada, o nosso jeito de ser. Isso não significa tapar o sol com a peneira. Ao contrário. Significa buscar aquele lugar ao sol que sempre nos aqueceu e nos fez acreditar em dias melhores.
Chega de apontar o dedo, de escolher um lado e jogar pedra no outro. Em casa que todo mundo grita, ninguém tem razão. Nunca se viu tanto ataque como agora, tanta desesperança e tanta necessidade de fazer valer a sua opinião em detrimento a do outro. Custe o que custar.
Isso não leva a nada, a não ser para aprofundar ainda mais os abismos e tornar essa escalada ainda mais difícil. A matemática é clara: quando se divide, ninguém soma e nem multiplica. Todo mundo perde.
Estamos todos no mesmo barco. O mar, para alguns, pode ser mais manso; para outros, mais turbulento. E há ainda quem enfrente tempestades.
Mas vamos recuperar esse fôlego, respirar fundo e seguir em frente. Nadar de braçada, porque depois de toda tempestade, vem a bonança. As noites escuras, sempre terminam com o clarear do dia.
E tudo vai passar melhor, se nos unirmos, recuperarmos a nossa Brasilidade, o orgulho de viver nesse país, superando as diferenças e quebrando paradigmas.