O deputado federal Marco Bertaiolli acompanhou a apresentação do plano de trabalho da General Motors (GM), que prevê investimentos de R$ 10 bilhões no Estado de São Paulo. O valor será aplicado em tecnologia e na linha de montagem de um novo veículo, ainda não revelado. As unidades de São José dos Campos e de São Caetano receberão a maior parte dos investimentos, no entanto, haverá reflexos positivos também na fábrica de Mogi das Cruzes, localizada no distrito industrial do Taboão. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes pela direção da montadora na América do Sul e pelo governador João Doria.
“Esta foi uma resposta rápida do governo do João Doria, que encarou o problema de frente e manteve a GM no Estado sem que houvessse prejuízos à economia e à geração de emprego e renda”, destacou Bertaiolli, que embarcou, pouco depois do evento, para Brasília para participar da sessão no Congresso Nacional.
Segundo o parlamentar, cerca de mil novos empregos deverão ser gerados a partir do investimento, além da manutenção de aproximadamente 15 mil postos de trabalho. “Além disso, teremos a criação de novas células de produção da GM, o que fortalecerá e ampliará a geração de emprego na unidade de Mogi das Cruzes”, afirmou o deputado, que aproveitou o evento para conversar com o presidente da GM na América do Sul, Carlos Zarlenga, e com o vice-presidente da GM na América do Sul, Marcos Munhoz.
Segundo Bertaiolli, que foi um dos responsáveis pela vinda da GM para o Taboão, na época em que era secretário de Indústria e Comércio de Mogi das Cruzes, a ação rápida do governador evitou maiores desdobramentos de uma crise que afetaria todo o Estado, uma vez que, além da produção direta, a multinacional é responsável por manter na ativa centenas de pequenas e médias empresas. “É uma cadeia de produção em que as peças precisam funcionar, caso contrário, a engrenagem se rompe”, ressaltou o deputado.
Bertaiolli avalia que o fechamento de unidades como a de São José dos Campos e de São Caetano afetaria a economia destes municípios e trataria consequências imediatas para Mogi das Cruzes e o Alto Tietê. “Esta é a retomada da economia que precisamos e tanto defendemos. Temos que trabalhar para manter os empregos, fortalecer as pequenas e micros empresas. Estas ações precisam ser rápidas e eficientes, como ocorreu com o governador Doria”, conclui o parlamentar.