Deputado já encaminhou cerca de R$ 3 milhões para o hospital; 900 mil são para a implantação de uma nova unidade onde hoje funciona o estacionamento
A emenda de R$ 900 mil, conquistada pelo deputado federal, Marco Bertaiolli (PSD/SP), para a construção e instalação de um novo prédio na Santa Casa de Mogi, já está à disposição. O recurso será utilizado para iniciar a parte técnica do processo de implantação da nova unidade, que irá ocupar toda a área onde hoje está localizado o estacionamento. “Vamos construir uma nova Santa Casa, já que o prédio atual também será todo reformado”, destaca o parlamentar, salientando que o valor total está estimado em R$ 15 milhões.
“Eu já me comprometi com a provedoria da Santa Casa a buscar os recursos necessários, em Brasília”, salienta Bertaiolli, que, desde 2019, quando assumiu o cardo de deputado federal, já enviou cerca de R$ 3 milhões para o Hospital, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é referência para toda a região do Alto Tietê nas áreas de Ortopedia, Maternidade de Alto Risco, Oftalmologia e Neurologia. “A Santa Casa presta um serviço de alta qualidade, atende gratuitamente a todos, 24 horas por dia, sábado, domingo, feriado, nunca fecha e foi construída há quase 150 anos. É claro que já precisa de ampliação e modernização constantes”
A Santa Casa de Mogi das Cruzes é uma referência para todos os mogianos de várias gerações. “É um patrimônio de todos nós e, portanto, assim como cuida de todos, merece ser cuidada também para todos nós”. estima-se que a unidade tenha cerca de 600 funcionários, 150 médicos e 182 leitos.
EM DEFESA DAS SANTAS CASAS
Bertaiolli se tornou o deputado federal que defende as Santas Casas, no Congresso Nacional. Foi, inclusive, o relator da lei 187/2021, que tornou permanente a imunidade tributária dos Hospitais Filantrópicos de todo o País. “Nós precisamos reconhecer, apoiar e trabalhar para que as Santas Casas tenham todo o nosso reconhecimento, oferecendo as estruturas necessárias para o atendimento à população”.
Ainda, segundo o deputado, estas unidades são responsáveis por mais de 70% do atendimento pelo SUS, inclusive com a realização de cirurgias de média e alta complexidade. “Há unidades em que são, inclusive, realizados transplantes de órgãos, como coração”. No entanto, apesar disso, o valor que recebem do SUS não corresponde mais aos custos. “Há uma defasagem muito grande entre o que é gasto, e o que é pago e isso é uma correção que também precisa ser feito pelo Ministério da Saúde”.