O deputado federal Marco Bertaiolli deu início ao processo de implantação da Rede Integrada de Saúde da região do Vale do Paraíba. Durante reuniu com o secretário estadual de Saúde, Dr. José Henrique Germann Ferreira, na capital paulista, oparlamentar solicitou que a o governo do Estado, em parceria com os prefeitos, realizassem um levantamento para identificar todos os equipamentos de saúde existentes e os serviços oferecidos na região do Vale Histórico, formada por 17 municípios. Também participaram do encontro os prefeitos de Cruzeiro, Thales Gabriel; e de Guaratinguetá, Marcus Soliva.
“O Vale do Paraíba conta com todos os tipos de equipamento, de hospital de alta resolutividade, unidades de retaguarda e as Santas Casas. O que precisamos é integrar estes equipamentos, porque, muitas vezes, o que falta em um município, está ocioso em outro”, explicou Bertaiolli.
Membro titular da Comissão de Seguridade Social e Família, que discute no âmbito da Câmara dos Deputados, em Brasília, todos os assuntos ligados à saúde pública no País, Bertaiolli avalia que, para ampliar e melhorar o sistema de saúde pública no Brasil é preciso não apenas construir novos equipamentos, mas, também, implantar uma gestão mais inteligente.
“Nós queremos levar para o Vale do Paraíba um sistema de integração semelhante ao pacto hospitalar que criamos em Mogi das Cruzes, por meio do SIS (Sistema Integrado de Saúde), que se transformou no plano de saúde dos mogianos, que recebem até um cartão de identificação, onde estão registrados todos os dados”, destacou.
Em Mogi das Cruzes, Bertaiolli criou um pacto entre o Hospital Municipal, construído durante a estão dele e administrado pela Prefeitura, a Santa Casa e as unidades gerenciadas pelo governo do Estado. “Foi estabelecido que cada equipamento passaria a oferecer à população uma determinada especialidade médica e serviços que não iriam se sobrepor a outro. Desta forma, os pacientes passaram a encontrar o que procuram e sabem onde procurar”, explicou o deputado.
“O Dr. Germann também defende uma potencialização no uso dos equipamentos e acredita que essa integração é eficiente, inclusive porque não demanda necessariamente de mais verbas orçamentárias e sim de uma gestão pública mais eficiente”, contou o deputado, que escreveu o livro “Cidade Saudável – Um Jeito de Pensar e Fazer Saúde”, que traz um raio X da saúde em Mogi das Cruzes e como foram superados os obstáculos, resultando, inclusive, na construção de novos equipamentos de saúde, passando de 34 para 68 unidades – o dobro, em oito anos.